Corto-me.
O sangue escorre
risco vermelho
e pinga
mancha
no chão
branquíssimo.
A dor me faz lembrar
o quão vivo estou.
Escorre o sangue.
Eis a Verdade:
Tudo é efêmero,
tudo acaba.
O sangue seca
e nada sobra.
A dor desaparece.
A vida continua...
Sorocaba,20-11-1997,03:30hs
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