Silêncio!
Ainda há matas virgens!
Ainda há pássaros!
Silêncio!
Pode-se ouvir a morte fervilhando
dentro dos últimos homens!
Silêncio!
Todas as máquinas estão mortas,
paralisia metálica.
Silêncio!
Acabou-se o tempo dos homens!
Despertam as criaturas ocultas!
Silêncio!
Saturno caminha melancólico e nostálgico
entre os corpos mortos dos homens.
Silêncio!
Espaço entre dois tempos!
Imobilidade geral de tudo!
Silêncio!
Meia- noite universal!
Surrealismo da matéria sem o homem!
Silêncio
Remodelação das formas.
Das formas que buscam além!
Silêncio!
Transição...
Olvido...
O Desconhecido!
Enfim é libertada
a Poesia infinita de todas as coisas.
Sorocaba,17-01-1997,05:00hs
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