terça-feira, 25 de novembro de 2008

Vento

Afrodisíaca manhã de primavera.
Mulher,passeavas teus sonhos pela rua.
Um risonho vento em vão tentou
levantar a tua saia,
e eu vi,moreno,um pedaço do céu
das tuas pernas.
Chorei todas as luas.
Desejava ser o inconstante vento,
para poder beijar a rosa dos teus lábios.
Chorei quando foste embora com o vento...

Sorocaba,15-01-1996,05:10hs

Nenhum comentário: