quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Amor no peito do poeta

O amor é um cavalo selvagem
que atravessa o deserto do meu peito.
Por onde ele passa
nada nunca mais é o mesmo.
De suas pegadas
jorram fontes
de pura água fria cristalina.
Nascem florestas
de verdes imensos extensos intensos.
Explode a vida
incontrolável
selvagem.
É um arco-íris,sorriso no meu rosto.
O cavalo galopa veloz velozmente
poderoso.
Luz líquida nos meus olhos.
Cruz que carrego em todos os momentos.
É madrugada.
É amanhecer.
É cidade.
São outros infinitos olhares
que passam e ficam nos meus olhos.
É um rio de mãos e bocas que
lavam o meu corpo.
É um fogo de almas
em que arde a minha alma.

Amor,cavalo selvagem.
Para sempre atravessando o meu peito.

Sorocaba,26-06-1997

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