terça-feira, 25 de novembro de 2008

O poeta canta para seu Amor

A minha carne queima ao sentir o seu olhar.
Dentro de mim uma tempestade
e no meu coração um fogo que jamais se apaga.
Furiosa,a sua sensualidade me arrebata
até o país sem fronteiras da paixão.
Paixão que escorre dos seus olhos,
que chove sobre mim,
assim eternamente sempre.
Sempre.
Para sempre o seu olhar
perdido dentro de mim,
perdidamente azul,
azul de um céu profundo
de um abril distante.
Constante...
No calor do seu beijo eu me perco.
Eu me perco.
Eu peco.
Eu peço
a Eternidade.
A Felicidade de sentir
abraçada em mim a sua Vida.
Sentir em mim
por um momento,
agora,
o seu olhar,
meu Amor.

Sorocaba,08-04-1997,17:00hs,Shopping Esplanada

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