segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sem limites

Amei-a muito mais do que eu podia.
Sem limites.

Queimei-me no fogo da tua paixão.
Fui chama.

Quando despertei:
água.

Eis o que sou agora:
cinza.

Carvão já consumido.
Pó.

Fumaça última que o vento
desfaz
entre os dedos
do tempo.

Sorocaba,07-01-1997,05:00hs

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